Trump
A recente eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, com início de mandato em 2025, tem gerado debates e expectativas no mercado de câmbio comercial brasileiro.
Este cenário suscita questões importantes sobre o possível impacto na taxa de câmbio, políticas comerciais e, consequentemente, nos fluxos de importação e exportação entre Brasil e Estados Unidos.
Trump já indicou que seu governo priorizará a política ?America First? para reverter a balança comercial e estimular a produção local, especialmente no setor industrial. Para o Brasil, isso pode se traduzir em novas barreiras tarifárias e não tarifárias que afetam setores-chave de exportação, como o agronegócio e a indústria de manufaturas. O mercado cambial deverá reagir a cada nova medida anunciada, e é provável que vejamos volatilidade crescente, com variações nos valores do dólar que impactarão diretamente empresas que dependem de insumos importados e exportadores brasileiros.
Com políticas possivelmente mais restritivas e uma inclinação ao protecionismo, espera-se que o dólar comercial apresente elevações, especialmente se os Estados Unidos buscarem incrementar suas taxas de juros. A perspectiva de juros mais altos pode aumentar a valorização do dólar frente ao real, o que é um risco para importadores brasileiros e um ponto de atenção para empresas que têm recebíveis em moeda estrangeira.
Empresas que atuam no comércio exterior devem estar atentas aos riscos, e um planejamento estratégico eficiente em câmbio comercial é essencial para minimizar as incertezas e proteger suas margens.
O acompanhamento das tendências no dólar comercial, aliado a estratégias de hedge e antecipação de compras ou vendas em moeda estrangeira, pode ser uma medida eficiente para mitigar perdas.
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